"No Egito as bibliotecas eram chamadas Tesouro dos remédios da alma. De fato é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras.”

(Jacques Bossuet).

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Você tem poder?

kadafi

Já mencionei mais de uma vez, aqui no blog, o poder pessoal. Não explicitei este conceito, portanto o faço hoje para esclarecer qualquer mal entendido.

A palavra poder tem tido, no decorrer da história humana, muita conotação negativa. Por quê? Porque o poder tem sido usado ou exercido, excessivas vezes, de forma abusiva, ditatorial, cruel, etc. Não somente por governantes ou figuras expoentes, mas por qualquer indivíduo comum.

Papais e mamães, por maior que seja seu amor pelos filhos, invariavelmente abusam de seu poder sobre os pequenos (o tamanho já contribui para colocá-los em situação inferior). Sim, a justificativa é bem conhecida: educar os filhos, formar-lhes o caráter, ensinar os bons costumes ...

Claro que as intenções são boas, porém não justificam abuso de poder e ainda não conheci nenhum pai ou mãe que fosse exceção.

Acontece espontaneamente, sutilmente, sem que os protagonistas se dêem conta. Os filhos, até uma certa idade, são obrigados a fazer o que os pais querem. E fim de papo! rsrs

Vocês podem me contradizer, usando de justificativas (racionalizações), mas não estarão sendo lúcidos (leiam sobre lucidez aqui)

Este talvez seja o motivo de (a maioria de nós), quando chegarmos à idade adulta, ignorarmos ou resistirmos ao nosso poder pessoal já que crescemos percebendo o poder como uma coisa negativa.

Contudo o poder é um dos nossos dons divinos.

Como a humanidade é ignorante sobre cosmogonia, a grande maioria foi ensinada (condicionada) que somos todos peões nas “mãos” de um ser superior todo poderoso, e que pode ser punitivo, acabamos nos tornando no que sempre acreditamos.

Eu, realmente, não consigo entender como as pessoas não se dão conta das incongruências de algumas de suas crenças. Por exemplo, por que se consideram tão pequeninas se tá lá na Bíblia que:

  • “E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou...”. Será que interpretaram isso como sendo cabeça, tronco e quatro membros? rsrs
  • “... sois deuses...”. (a genética o comprova, filho de deus tem que ser deus também) rsrs
  • “Sede perfeitos como vosso Pai Celestial”. (então podemos ser perfeitos...)
  • Jesus teria dito: “Aquele que crê em mim (fé na Divindade) fará também as obras que eu faço e outras maiores” (ou seja, ter o mesmo poder que ele tinha).

Parece que as pessoas dão maior relevância às partes da Bíblia (citada porque grande parte da humanidade se guia por ela) que falam no que “não devemos fazer” e no quanto somos impuros e pecadores (conceitos pertinentes à época porque a consciência era diminuta, hoje é diferente).

Bem, eu compreendo que as palavras da Bíblia foram interpretadas, e também distorcidas, por homens que queriam ter poder sobre os demais, míseros crentes incultos, os sacerdotes das futuras religiões organizadas.

Se pesquisarmos mais a fundo, em livros não religiosos, encontraremos muitos ensinamentos que tornam mais clara a nossa natureza divina e o fato de sermos Deus também.

Esse é o nosso poder pessoal, sermos tão magnificentes quanto a Divindade, a Fonte de onde viemos. Infelizmente estamos esquecidos de quem somos ou o quê somos, contudo podemos usar nosso poder pessoal para o relembramos. Encarnados aqui no planetinha, vivendo em maya (ilusão), sentindo-nos pequenos e insignificantes (frente ao “poder maior”) acabamos distorcendo nosso dom divino – o poder, transformando-o em ferramentas de abuso, subjugação, etc.

Em alguns indivíduos, quanto maior o seu sentimento (inconsciente) de menos valia ou impotência mais exercerão poder sobre o outro/s para sentirem-se superiores.

Aquele que sabe que é Deus também, mas atualmente encarnado num frágil corpo humano, será humilde, porque conhece a sua ignorância, e compassivo e amoroso com os demais.

O poder pessoal divino é interminável ao passo que o pseudo-poder humano é factível de término. Kadafi acabou de comprovar isso, sem mencionar outros “poderosos” da História que já caíram de seus pedestais. (leia mais aqui)

E você, conhece o seu poder? Como o exerce?

Imagem: asianmirror.lk

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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Arrepender-se tarde demais

Arrependimentos

Bronnie Ware, é uma cidadã americana com um site na internet e página no Facebook. Dotada de um especial dom de apreciar a vida e crer nas pessoas traz esta matéria que compartilho com vocês.

Notem nos pontos 3 e 5 a presença da máscara.

“Por muitos anos eu trabalhei em cuidados paliativos. Meus pacientes eram aqueles que tinham ido para casa para morrer. Alguns momentos incrivelmente especiais foram compartilhados. Eu estava com eles nas últimas três a doze semanas de suas vidas.

As pessoas crescem muito quando são confrontadas com sua própria mortalidade. Eu aprendi a nunca subestimar a capacidade de alguém para o crescimento. Algumas mudanças foram fenomenais. Cada um experimentou uma variedade de emoções, como esperado, a negação, medo, raiva, remorso negação, e, eventualmente, mais aceitação. Cada paciente encontrou sua paz antes de partir, porém, cada um deles, quando questionados sobre algum arrependimento que tinham ou qualquer coisa que fariam diferente, temas comuns vieram à tona novamente e novamente. Aqui estão os cinco mais comuns:

1. Eu gostaria de ter tido a coragem de viver uma vida verdadeira para mim e não a vida que os outros esperavam de mim.

Este foi o arrependimento mais comum. Quando as pessoas percebem que sua vida está quase no fim e olham para trás, é fácil ver como muitos sonhos não foram realizados. A maioria das pessoas não tinha honrado a metade dos seus sonhos e morreram sabendo que era devido às escolhas que fizeram ou deixaram de fazer.

É muito importante tentar realizar pelo menos alguns de seus sonhos ao longo do caminho. A partir do momento que você perde a sua saúde, é tarde demais. Saúde traz uma liberdade que poucos percebem, até que já não a tem mais.

2. Eu gostaria de não ter trabalhado tanto.

Isto veio de todos os pacientes do sexo masculino que eu acompanhei. Eles perderam o crescimento de seus filhos e o companheirismo da parceira.

As mulheres também citaram este arrependimento, mas como a maioria era de uma geração menos recente, muitas das pacientes do sexo feminino não tinham sido chefes de família. Todos os homens que eu acompanhei se arrependeram profundamente de passar tanto tempo da sua vida com foco excessivo no trabalho.

Ao simplificar o seu estilo de vida e fazer escolhas conscientes, ao longo do caminho, é possível não ter que precisar de um salário tão alto quanto você acha. E criando mais espaço em sua vida, você se torna mais feliz e mais aberto a novas oportunidades, mais adequado ao seu novo estilo de vida.

3. Eu gostaria de ter tido a coragem de expressar meus sentimentos.

Muitas pessoas resguardaram seus sentimentos para manter a paz com os outros. Como resultado tiveram uma existência medíocre e nunca se tornaram quem eram realmente capazes de ser. Muitas desenvolveram doenças relacionadas à amargura e ao ressentimento que carregavam como resultado.

Nós não podemos controlar as reações dos outros. No entanto, embora inicialmente as pessoas possam reagir quando você muda a maneira de falar, sendo honesto, no final a relação fica mais elevada e saudável. Se não ficar, é um relacionamento que não vale a pena manter. Você ganha de qualquer maneira.

4. Eu gostaria de ter ficado em contato com meus amigos.

Muitas vezes os pacientes terminais não percebiam os benefícios de ter por perto antigos e verdadeiros amigos até a semana da sua morte, e nem sempre foi possível encontrá-los. Muitos haviam se tornado tão centrados em suas próprias vidas que tinham deixado amizades de ouro se diluírem ao longo dos anos. Havia muitos arrependimentos por não dar atenção a essas amizades da forma como mereciam. Todos sentem falta de seus amigos quando estão morrendo.

É comum que qualquer um, em um estilo de vida agitado, deixe escapar amizades, mas quando você se depara com a morte se aproximando os detalhes caem por terra. Não é dinheiro, não é status, não é posse. Ao final, tudo se resume ao amor e relacionamentos. Isso é tudo o que resta nos dias finais: amor.

5. Eu gostaria de ter me deixado ser mais feliz.

Este é surpreendente. Muitos não perceberam, até ao final da sua vida, que a felicidade é uma escolha. Eles haviam ficado presos em velhos padrões e hábitos. O chamado “conforto”. O medo da mudança os fazia fingir para os outros e para si mesmos, enquanto lá no fundo ansiavam rir e ter coisas alegres e boas na vida novamente.

Vida é uma escolha. A vida é SUA. Escolha com consciência, com sabedoria, com honestidade. Escolha ser feliz.”

Dá para pensar, não é?

Fonte: http://www.inspirationandchai.com/

Imagem: pablo.deassis.net.br

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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O povo está nas ruas

corrupção.não

Antes tarde do que nunca!!!

Dia 12, as pessoas, aproveitando o feriado nacional, fizeram protestos contra a corrupção que assola o nosso país, pelo que vi na TV.

Conforme comentava-se, na matéria a que assisti, em tais protestos não havia vinculação com partidos, sindicatos ou outro tipo de associações. Era somente o povo reunido manifestando sua revolta e insatisfação com o que tem acontecido por aqui.

É, as pessoas estão finalmente acordando, desenvolvendo a consciência. Cientistas comportamentais não estão encontrando explicação para o que vem acontecendo no mundo, já que essas manifestações públicas estão sendo globais.

Recentemente na Índia houve a greve de fome de um militante anticorrupção, Anna Hazare, de 74 anos.

No Oriente Médio tivemos a chamada Primavera Árabe que parece ter começado após a morte de Mohamed Bouazizi (1984 – 2011) que tocou fogo em si mesmo por não poder continuar com seu trabalho de vendedor ambulante nas ruas de Tunis. Após houve também imolações no Egito, Argélia e Mauritânia, seguidas de manifestações populares.

Por lá ditadores caíram e outros estão por cair. A última notícia “tragicômica” é: mulheres sauditas vão poder votar e se eleger para cargos municipais. Tragicômica porque naquele país continua a vigorar a proibição às mulheres de dirigir e vocês sabem como é a vida delas por lá. Aff! De qualquer forma, já foi um avanço.

No Chile estudantes foram às ruas exigindo educação pública de qualidade e gratuidade de estudos para os que não podem pagá-los.

Na Grécia o povo vai às ruas também para protestar contra o fato de os trabalhadores pagarem as dívidas dos “graúdos”.

Recentemente, nos Estados Unidos, começaram as passeatas e manifestações nas ruas contra Wall Street, símbolo do capitalismo americano desenfreado e selvagem.

Enfim, em toda parte as pessoas estão dando um basta ao modo como são tratadas por seus governos, sejam eles ditatoriais ou democráticos.

Democracia. Na escola aprendemos que a palavra quer dizer governo do povo pelo povo. E onde é que existe isso? Lugar nenhum. O que vemos nos países ditos democráticos é um grupo de indivíduos que foram eleitos para representar o povo, mas que na prática legislam ou governam em proveito próprio.

Bom, mas de quem é a responsabilidade por tal estado de coisas? De cada um e de todos (adultos em plena posse de suas faculdades mentais).

Lá atrás, há muito tempo, as pessoas abdicaram de suas responsabilidades por si mesmo e pela condução das atividades grupais (povoado, cidade, etc.). Acharam mais fácil/confortável eleger uma pessoa ou grupo para dirigir as atividades do grupo total. Talvez porque já estivessem condicionadas a ser comandadas (épocas precedentes de reis divinos). Seja qual tenha sido o motivo da decisão, sempre houve a possibilidade de escolha, mesmo que difícil.

Transferiram o seu poder para um governante ou uma assembléia. E assim vivemos até hoje.

Com o passar do tempo o ser humano médio, comum foi ficando cada vez mais preguiçoso e irresponsável, delegando cada vez mais poder aos seus governantes e/ou representantes eleitos.

Claro que a História mostra “n” casos de inconformismo, revoltas e revoluções, mas se analisarmos as revoltas e revoluções contra o sistema dominante vão perceber que após o período de contestações e mudanças (de comandos e/ou políticas) sobrevém uma estagnação e as pessoas, mesmo não gostando ou aprovando o novo sistema/governo acabam aceitando-o. Isso aconteceu lá na antiga Roma como também na União Soviética após a subida de Stalin ao poder.

Diz um velho ditado: “cada povo tem o governo que merece”. Nada mais certo e apropriado!

Enquanto o ser humano tiver preguiça de pensar, não querer aceitar a responsabilidade por sua vida e não desenvolver a consciência continuará sendo mero marionete comandado por aquele/s que elegeu ou permitiu que tomasse o poder.

Quando transferimos nosso poder pessoal a um “governo” ficamos do jeitinho que ele gosta: sem liberdade, sem voz ativa e manipuláveis.

Os pleiadianos dizem: “A tirania suprema numa sociedade não é controlada pela lei marcial. É controlada pela manipulação psicológica da consciência, através da qual a realidade é definida de tal forma que as pessoas que nela vivem nem mesmo percebem que são prisioneiras.” (Mensageiros do Amanhecer – Barbara Marciniak)

Acordem! Este é um momento único na história da humanidade. Nada resolve ficar reclamando nos papos de bar com os amigos ou nos corredores com os colegas de trabalho, é hora de ir às ruas engrossar as fileiras daqueles que já acordaram e deixaram a preguiça de lado. A união faz a força, mesmo que tarde um pouco o resultado almejado.

Usem a internet, os blogs, as redes sociais. É a hora do GAME OVER.

Eu estou fazendo a minha parte …  e você?

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sábado, 8 de outubro de 2011

A rebelião espiritual e … a global

revolução espiritual

Navegando na web encontrei este primor de texto, muito bem escrito e elucidativo dos tempos em que estamos vivendo. Também corrobora o que tenho exposto aqui para os leitores.

Compartilho com vocês. Negritos por minha conta.

“Os sinais na Terra se mostram claros: de um lado, as forças do mal manipulando as consciências e transformando os seres humanos em robôs, fantoches, máquinas que apenas obedecem as ordens da hipnose coletiva dos meios de comunicação, da educação, da cultura. Do outro, as forças do bem que comandam ações corajosas de rebelião contra essa ditadura do mal, a opressão, a injustiça social. Sem dúvida, algo está se movimentando, e isto é uma evolução espiritual.

Inspirada num texto recentemente canalizado por Ramathis, do lendário Hermes Trismegisto, encontrei o elo que me faltava para compreender a inércia que parece ter tomado conta de muitos espiritualistas modernos convictos, imersos numa espécie de hibernação inconsciente de que basta usar técnicas alternativas de relaxamento, yoga, meditação, para prover o crescimento espiritual. A verdade é que isso não basta. Há algo muito mais profundo e decisivo para que possamos realmente entrar no ciclo evolutivo da espiritualidade.

Segundo as palavras de Hermes, precisamos compreender que evolução é algo que nos lança para além do meramente humano. Nessa linha de raciocínio, a perspectiva trans-humana é um estado do ser, um estado existencial que precisamos desenvolver, para que possamos nos alinhar com as mudanças genéticas que estão ocorrendo em nosso corpo de energia. Essa perspectiva implica, em primeiro lugar, uma visão mais crítica e abrangente do contexto sócio-político do mundo contemporâneo. Toda a crise que estamos vivendo atualmente é o resultado de mecanismos de comunicação social que são veiculados pela TV e pela mídia globalizada, da educação que recebemos e transmitimos aos nossos filhos, do tipo de cultura que valorizamos e repetimos cegamente, das ideologias políticas e do sistema econômico que nos escraviza a um consumismo cada vez mais voraz e destruidor.

Vamos pensar: tudo isso serve a quem? Beneficia a quem? Há uma força global invisível que nos governa através da tecnologia, do sistema financeiro e político, visando cada vez mais riqueza, poder e controle. Essa invisibilidade é assustadora e gera medo nos seres humanos, que se vêem impotentes, submissos e sem recursos para reagir. Assim, enfraquecidos, voltamos a ser uma raça de humanóides inconscientes, inconsequentes e facilmente manipulados.

Enquanto alguns buscam o prazer substitutivo de um consumismo fascinante, hipnótico e sedutor, outros buscam saídas ilusórias pela via de um espiritualismo delirante, fundamentalista e muitas vezes dogmático, enquanto uma minoria escolhe práticas alternativas gratificantes e saudáveis, como a yoga, a meditação, as técnicas de relaxamento. Tudo isso expressa muito mais a angustia e a inércia na alma do ser humano, do que um verdadeiro e coerente compromisso com a revolução que representa a consciência espiritual.

Hermes insiste que é preciso compreender que o conceito de consciência espiritual não é algo ligado à fé ou à religiosidade. Numa perspectiva trans-humana, ela é a matriz que dirige todos os processos bioquímicos, físicos, geométricos e matemáticos do Universo. Nós, seres (ainda) humanóides, ainda presos a uma genética biológica, a uma área geográfica, a uma cultura específica, não assumimos nossa verdadeira identidade de Seres Cósmicos, parte do Universo e do Plano Divino. Para que isso aconteça, precisamos avaliar os conceitos evolutivos que nos foram transmitidos, reconhecer que temos nos submetido à velha ideologia da sobrevivência do mais astuto ou do mais forte, e assumir plenamente que nossa origem é Divina. Só estamos aqui na Terra, encarnados num corpo biológico e mortal, por uma necessidade evolutiva, mas não somos terrestres, não pertencemos a este mundo. Somos pesquisadores da evolução e transformação espiritual. A essência que reside em nosso interior é divina, imortal e indestrutível.

A compreensão dessa lei nos devolve a consciência de que nada temos a temer, que não precisamos de artifícios para combater as forças obscuras do mal, que está na hora de acordar dessa hibernação espiritual e ativar a perspectiva trans-humana de nossa evolução. Isso nos devolve um estado de Ser, Sentir e Saber, que permite a compreensão de que somos todos irmãos e todos temos a mesma origem divina. Não existem fronteiras geográficas, sociais, políticas ou econômicas quando compreendemos que tudo isso foi criado para nos confundir e confinar energeticamente no paradigma da separatividade, da discórdia, da desunião.

Estamos entrando numa nova era e isso não é um mero slogan espiritualista. Isto significa que chegou o momento de vivermos a espiritualidade com um senso de que estamos fazendo política, aquela que congrega forças de coesão e colaboração fraternal, que ativa o princípio cósmico da harmonia e do serviço desinteressado â coletividade, que expande a consciência para além das fronteiras do individualismo e dos interesses pessoais. Isso é a verdadeira subversão de valores. Essa é a rebelião espiritual. Esse é o grande poder do espírito que somos.”

Mani Alvarez

Fonte: http://www.stum.com.br/clube/artigos.asp?id=25460

Aproveitando o “contexto sócio–político” mencionado por Mani, incluo aqui uma nota sobre um movimento global de expansão de consciência que está se manifestando neste momento.

Chamado à ação: Unidos por Mudança Global

Em 17 de setembro a indignação foi global, mas em 15 de outubro vamos levá-la a um nível totalmente novo. Ações estão sendo planejadas em todo o mundo. Onde você estará?

Em 15 de outubro as pessoas de todo o mundo vão tomar as ruas e praças. Da América à Ásia, da África á Europa, as pessoas estão se levantando para reivindicar seus direitos e exigir uma verdadeira democracia. Agora é hora de todos nós para juntarmo-nos em um protesto não-violento global.

Os governantes trabalham para o benefício de poucos, ignorando a vontade da grande maioria e o preço humano e ambiental nós todos temos de pagar. Esta situação intolerável deve acabar.

Unidos em uma só voz, vamos deixar os políticos e as elites financeiras a que servem saberem que cabe a nós, o povo, decidir o nosso futuro.

Não somos mercadorias nas mãos de políticos e banqueiros que não nos representam.

Em 15 de outubro vamos nos encontrar nas ruas para iniciar a mudança global que queremos. Vamos demonstrar pacificamente, falar e organizar até que isso aconteça.

É hora de nos unir. É hora para que escutem.

Fonte: http://roarmag.org/2011/09/call-to-action-united-for-global-change-on-october-15/

Confira eventos já agendados aqui no Brasil:

Porto Alegre - RS

Sábado, 15 de Outubro. Concentração 13h na Redenção com marcha até a Praça da Matriz

São Paulo – SP

Sábado, 15 de outubro. 15:00 - 23:30. Local: Largo São Bento, Estação São Bento (Linha Azul do Metrô)

Florianópolis – SC

Sábado, 15 de outubro. 14:30 - 17:30. Local: UFSC – Concha

Belo Horizonte – MG

Sábado, 15 de outubro às 16:00 - 16 de outubro às 23:00. Local: Praça Carlos Chagas

Brasília – DF

Sábado, 15 de outubro. 15:00 - 23:30. Local: Esplanada dos Ministérios

Goiânia – GO

Sábado, 15 de outubro às 14:00 - 16 de outubro às 15:00. Local: Praça Cívica

Imagem: exame.abril.com.br

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sábado, 1 de outubro de 2011

Quando as máscaras caem

máscara2

Vocês se sentem nus? rsrs

Brincadeiras à parte, o assunto de hoje é sério.

Já me referi anteriormente às máscaras que todos nós usamos e vamos agora falar um pouco mais a respeito.

A máscara é “a face que mostramos ao mundo. É o que achamos que deveríamos ser, ou que gostaríamos de ser, com base em imagens mentais idealizadas.” (Susan Thesenga – O Eu Sem Defesas)

A máscara tem sua origem na infância quando nos sentimos feridos (emocionalmente) ou rejeitados ou incompreendidos, etc. Quando crianças somos todos muito vulneráveis e ninguém escapa dessa!

Essa vulnerabilidade faz com que a criança sempre se sinta culpada por ter sido rejeitada, por exemplo, ou carente de atenção e de amor dos pais (seja isso real ou erro de percepção da própria criança). Daí ela sentir-se como sendo “não boa”, “não digna de amor”, “não atendendo expectativas paternas”. Note-se, porém, que cada criança tem uma percepção única do que ocorre à sua volta, portanto o que para uma pode ser demonstração de rejeição, para outra não o será.

Isso acontece, via de regra, na primeira infância, quando, devido à pouca vivência, não temos suficientes capacidades cognitivas para analisar os fatos e chegar a conclusões acertadas. Na cabecinha da criança só o que conta é como se sente e aí está incluído sentir que sua sobrevivência (instinto básico) depende de ser amada e aceita, mas como já chegou “à conclusão” que é “malvada” vai então “decidir” negar tudo aquilo que existe dentro dela que possa causar rejeição e/ou desaprovação. Neste momento se instala a máscara.

Criamos para nós a “persona” (do grego: representar, através de abertura na máscara, pelo som da voz – per+sona), em outras palavras, uma personagem que vamos mostrar ao mundo para sermos aceitos e amados.

Já fiz um post sobre a sombra, nossa parte inteiramente real e que contém os nossos sentimentos ditos negativos, mas também o nosso potencial divino. Durante nossa infância nos fizeram crer que essa parte nossa é vergonhosa, mas como ela existe (e não tem como fugir dela) então tratamos de mantê-la bem escondida e mostramos só a fachada – boazinha e bem comportada.

Vocês devem estar se perguntando se isso se aplica a todo mundo. A resposta é não. Muitos marginais, por exemplo, não usam a máscara de bonzinhos, mas podem usar outras que confirmem seu status de todo poderosos. Como disse antes, a máscara é baseada em autoimagem idealizada. Qual o ideal do marginal? Ser aquele mais temido.

Como começamos a usar a máscara muito cedo, ao chegarmos à idade adulta ela já está “cristalizada”, difícil de retirar. Já deu origem a comportamentos auto e hetero destrutivos.

Uma das maiores conseqüências do uso da máscara é a não responsabilidade por sentimentos, atitudes, escolhas, etc. Muitas vezes é a causa da vitimização (ela está presente em diversos graus e maneiras). É sempre do outro ou da vida a responsabilidade pelas desgraças do indivíduo.

Quando finalmente aceitamos que usamos uma máscara e que, sim, temos uma parte nossa que é sombria damos o primeiro passo para sermos íntegros (=inteiros), contudo essa aceitação deve ser totalmente livre de julgamentos. Sem essa de se botar pra baixo!

E por que nos livrarmos da máscara? Porque ela “se baseia na falsa concepção essencial de que podemos evitar as imperfeições, as decepções e as rejeições características do plano humano” (Susan Thesenga - O Eu Sem Defesas) Ou seja, ela não resolve os nossos problemas de autoestima e não aceitação, só camufla e posterga a eclosão da crise/s que um dia baterá à nossa porta.

Somos o que somos, seres imperfeitos e em construção e/ou evolução. Todos nós possuímos em nosso âmago a faísca divina que só se transformará em brilhante e linda chama se nos aceitarmos integralmente.

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